quinta-feira, 1 de março de 2012

Pesquisa lista "ativismo" como "crime digital"

Um dado chamou a atenção na reportagem "Cibercrime atinge 32% das companhias", publicada no Valor Econômico de 24/2. Pesquisa realizada pela consultoria PricewaterhouseCoopers apontou que 32% das empresas brasileiras foram vítimas de crimes virtuais, divididos em cinco categorias: crimes financeiros, espionagem, ataques de governos, terrorismo e ativismo.

Não entendi se foi a própria Price que classificou o ativismo como crime ou se a pesquisa era mais ampla, envolvendo, por exemplo, "situações incômodas" para as empresas e o jornalista resolveu facilitar, enquadrando todas as condutas como crimes.

De qualquer modo, ao unir ocorrências tão diversas, a pesquisa perdeu o foco. Não dá pra classificar como vítima de crime virtual uma empresa que tenha sido objeto de ativismo de consumidores, como ocorreu com a Brastemp no passado recente.
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A Folha.com também discutiu o tema, mas não explicou quais condutas estariam incluídas na pesquisa.

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