Alguns dos principais bancos do país firmaram acordo com seus empregados para enfrentar o crescente problema dos casos de assédio moral, onde o funcionário é humilhado com frequência por um superior.
Segundo reportagem de Adriana Aguiar para o Valor Econômico de 27/1, tais ocorrências têm provocado "uma enxurrada de ações" na Justiça Trabalhista. Somente no Tribunal Superior do Trabalho (TST), o número de processos sobre o tema cresceu 44% no ano passado em relação a 2009.
A iniciativa é boa para os bancos, que querem se ver livres de indenizações vultosas, bem como para os bancários, já que oito em cada dez funcionários apontaram o assédio moral como um dos principais problemas da categoria, em pesquisa realizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O acerto não foi fácil, foram mais de três anos de negociações, mas agora será adicionado à convenção coletiva dos trabalhadores. As instituições financeiras passam a ser obrigadas a informar claramente seus funcionários que não será admitida nenhuma prática de assédio moral, sexual ou discriminação.
Com a medida, espera-se não sejam vistos novos casos como os citados na reportagem: o do ex-gerente para quem um diretor regional sugeriu o uso do banheiro feminino da agência; o de outro gerente que foi isolado dos colegas para atingir metas exageradas; ou o da funcionária que foi apontada pelo chefe como "exemplo que jamais deveria ser seguido" pelos demais.
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Confira a matéria "Bancos querem reduzir casos de assédio moral", do Valor Econômico, no clipping da Amatra3.
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