sexta-feira, 29 de maio de 2009

Maísa e os "chatos" do MP e da Justiça

A nova polêmica da mídia nacional - na verdade, nem tão nova assim, já tem umas duas semanas - é o fato de a "menina-fenômeno" da TV brasileira, Maísa, ter chorado uma ou duas vezes ao vivo, após provocação do apresentador e patrão Silvio Santos, dono do SBT.

Os vídeos de Maísa com Silvio Santos são sucesso absoluto do Youtube e o tal choro deveria render uma certa repercussão em revistas e sites de fofoca. Nada mais. Deveria, porque as lágrimas da garota foram parar no Judiciário!

Para se ter uma ideia, a menina teve sua licença de trabalho caçada pela Justiça, como se fosse uma pequena e desprotegida cortadora de cana ou uma trabalhadora de carvoarias do interior do país. E o pedido partiu de uma promotora de Justiça, que prepara um inquérito civil contra o SBT.

Mas não é só. O Ministério da Justiça advertiu a emissora e o conselho tutelar de São José dos Campos (SP) decidiu verificar se ela está em "situação de risco"!!! Todas essas informações podem ser consultadas nesta reportagem do site A Tarde Online.


Parou por aí? Ainda não. O Diário de S.Paulo noticiou (vide reportagem) que um procurador do Trabalho pediu em juízo uma indenização de R$ 1 milhão "por lesão a direitos coletivos e por danos morais à garota". E ainda quer o dinheiro liminarmente.

Ou essas autoridades estão com falta do que fazer, ou com vontade de aparecer. Talvez as duas hipóteses.

No post imediatamente abaixo, transcrevo na íntegra o comentário do jornalista Carlos Brickmann sobre o assunto, em sua ótima coluna semanal Circo da Notícia, publicada no site Observatório da Imprensa.

Um comentário:

valquiria disse...

Acho que o Ilustre Ministério Público deveria se preocupar é com as inúmeras crianças de rua, que estão abandonadas e sofrem todos os tipos de discriminação e maus tratos, e não com a menina Maísa, uma criança bem cuidada, e que tem o acompanhamento da mãe,que estava no programa por ocasião do acontecido.Tem uma boa orientação, escola, e as crianças de rua o que elas tem. NADA.