quarta-feira, 16 de março de 2016

Um editorial e algumas palavras sobre a situação política brasileira

Os recentes acontecimentos políticos (e criminais) brasileiros têm ocorrido numa velocidade incrível. Os jornais não dão conta de acompanhar os fatos do dia anterior. Quando chegam às casas e às bancas, já foram sucedidos por situações novas, quase sempre nas primeiras horas da manhã do dia seguinte.

Quem tem conseguido acompanhar com maior rapidez são os veículos de internet e sua possibilidade ilimitada de colocar novas notícias "no ar" na medida em que os acontecimentos se desenrolam. O problema do jornalismo online, na busca incansável das chamadas hard news, é outro: a falta de profundidade.

Direito na Mídia, que é um blog destinado a comentar questões jurídicas publicadas na imprensa, não tem como acompanhar tal velocidade. Além disso, correríamos o risco de - tal qual a grande imprensa - praticamente só falarmos em Lava Jato, STF, Sérgio Moro & cia, temas que o leitor pode encontrar em dezenas de fontes diferentes.


Acrescente-se o fato de os ânimos estarem muito acirrados nesse interminável e cansativo Fla X Flu que se tornou a política brasileira, especialmente a partir das Eleições de 2014.

Assim,  decidimos não abordar mais tal tema em nossas páginas, salvo se algo realmente extraordinário venha a acontecer. Algo tão ou mais relevante que a atuação dos três promotores paulistas Cássio Conserino, Fernando Henrique Araújo e José Carlos Blat e o despropositado pedido de prisão do ex-presidente Lula.

Em vez de comentarmos a peça elaborada pelo trio, indicamos fortemente a leitura do editorial da Folha de S.Paulo de 12/3, intitulado "Trio de Horrores". Assinamos embaixo a opinião da Folha sobre a "inépcia de suas pretensões", o "puro desejo de obter notoriedade", as "citações risíveis" e a conclusão de que "seria apenas uma patetice, se não fosse um perigo".
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Para os não assinantes da Folha ou do UOL, o editorial foi reproduzido no site do Jornal de Luziânia.

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