Uma das características do jornalismo - especialmente online - é a constante busca do furo jornalístico. Todo veículo quer dar a notícia mais importante em primeira mão, de modo que os concorrentes tenham que citá-lo como fonte ou se limitar a reproduzir o material.
Às vezes, essa busca da velocidade leva a erros, principalmente pela falta de apuração do material que chega às redações. De vez em quando, os erros são muito graves, como o que aconteceu com o site Jota na última segunda-feira.
O Jota divulgou que o desembargador federal Carreira Alvim (do Tribunal Regional Federal da 2ª Região) havia sido condenado a mais de 13 anos de prisão na Operação Furacão (vide print tirado do WhatsApp).
Só que a notícia estava errada! Na verdade, quem foi sentenciado àquela elevada pena foi o genro de Carreira Alvim. O processo contra o desembargador tramita no Superior Tribunal de Justiça e, nele, não há qualquer condenação.
Algum tempo depois, o site publicou a errata e pediu desculpas aos leitores e ao ofendido com a publicação equivocada. Infelizmente, em tempos de internet, a notícia errada pode ter circulado muito mais que a correção.
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