A denúncia é do Correio Braziliense desta segunda-feira 5/12: "ultrapassadas as portas de entrada desses locais invisíveis aos olhos da sociedade e do governo [os manicômios judiciais], retornar à liberdade se torna algo improvável no Brasil".
A repórter Renata Mariz divulgou pesquisa do Ministério da Justiça que aponta inúmeros problemas nessas instituições que deveriam tratar dos doentes mentais que cometeram crime mas funcionam como verdadeiros depósitos de pessoas, que ficam lá esquecidas por dezenas de anos.
Nada menos de 25% dos internos estão há mais de 15 anos nos hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico - nome oficial dos manicômios - e 85% deles não têm vida pregressa criminal, o que já revela uma absurda distorção: "nenhum homicida sem antecedentes fica mais que seis anos na prisão. O que justifica o doente mental permanecer 15, 20, 30 anos ou mais?", questiona a antropóloga Debora Diniz.
O delito mais comum é o homicídio e as vítimas preferenciais são familiares próximos. Indicamos a leitura da reportagem completa. No jornal impresso foram publicados vários gráficos e tabelas com os dados da pesquisa. Infelizmente, no link aqui disponibilizado consta apenas a matéria, sem tal complemento.
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