Judith Brito, a presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) assinou uma coluna na edição da última sexta-feira (18/11) de O Globo onde questionou os juízes que acatam pedidos de agentes públicos e autoridades e determinam a proibição de jornais veicularem determinadas informações.
Ao assim agir, entende a autora que se está privilegiando o direito de um indivíduo de se proteger de uma divulgação que lhe afete em detrimento do direito da sociedade de ter acesso a tal informação. A solução apontada seria não se proibir ninguém de dizer o que quer que seja em troca da possibilidade de quem divulga a informação ser processado e condenado por danos morais.
"É claro que erros e injustiças podem ocorrer, mas esse é um mal menor diante do grande equívoco de se institucionalizar a censura prévia, mesmo que apenas pela via judicial", afirmou a articulista, que se esqueceu de falar sobre possíveis consequências criminais da divulgação de notícias ofensivas à honra de alguém.
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