Os cartões de crédito e de débito talvez sejam o meio de pagamento mais utilizado atualmente. Lojas, supermercados, clínicas, até alguns profissionais liberais já aceitam cartões.
Pensando nisso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) idealizou um projeto-piloto que será instalado no Tribunal Regional do Trabalho do Pará: o uso das famosas maquininhas de cartões nas sessões de conciliação.
Segundo o CNJ, só 30% dos casos resolvidos definitivamente na Justiça são executados no mesmo ano e o pagamento/recebimento de dívida judicial é um dos mais burocráticos, por meio de depósitos bancários e guias de levantamento.
Com o pagamento por meio dos cartões, assim que aprovado pela administradora, o processo já pode ser encerrado e se o devedor não tiver como pagar a fatura, "ele terá de se entender com o banco e não com a Justiça", afirmou um juiz-auxiliar do CNJ.
A ideia é boa, de fácil implementação e tem tudo para dar certo. Faltou, à reportagem da Folha de S.Paulo (reproduzida no site JusBrasil) que tratou do tema, questionar quem vai arcar com as altas taxas cobradas pelas administradoras e bancos pelo uso do cartão.
Um comentário:
Sem dúvida é bem prático. Especialmente para as administradoras de cartão, que constam na lista dos maiores litigantes... Resolvem a controvérsia e ainda embolsam (mais uma vez) a taxa de administração pela utilização do serviço!
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