Neste domingo, vamos colocar aqui duas reportagens de 1°/6 sobre o Judiciário, para reflexão. Os dois links abaixo remetem ao ótimo clipping do Ministério do Planejamento.
Matéria do Valor Econômico apurou que a PEC dos Recursos dividiu a classe jurídica. Enquanto os advogados a criticam, os juízes defendem a iniciativa do presidente do Supremo Tribunal, ministro Cezar Peluso.
"A proposta representa avanço significativo", afirmou o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, secundado por seu colega presidente da Associação dos Juízes Federais, para quem "a alteração inibiria o festival de manobras (...) que beneficiam alguns poderosos ou abastados".
Em nota oficial, o Instituto dos Advogados Brasileiros afirmou que a advocacia como um todo é contrária à PEC e que as críticas "não se resumem a uma minoria, a um grupo seleto de advogados altamente valorizados". O presidente do Conselho Federal da OAB - sempre procurando palavras de efeito para sair na imprensa - classificou a proposta de "ditadura dos Tribunais de Justiça estaduais"!
Enquanto as duas classes brigam, outra reportagem do Valor repercutiu pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, segundo a qual "os cidadãos mais ricos são os que consideram a Justiça mais rápida".
Embora um tanto confusa - a pesquisa mistura rendimentos, cor da pele, idade, região onde vive e descendência étnica - o certo é que todos os quesitos avaliados, "rapidez, acesso, custo, decisões justas, honestidade e imparcialidade" tiveram classificação que varia entre mal e regular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário