sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Honorários: cobrança por hora X preço fixo

Dos jornais, o Valor Econômico é - sem dúvida - o que dedica maior espaço às questões da advocacia. Exemplos não faltam, como as reportagens sobre a contratação de advogados brasileiros por bancas estrangeiras e a investigação aberta pela OAB sobre o tema (destaque da última edição de nosso boletim).

Em 17/8, o jornal publicou uma interessante reportagem de Arthur Rosa que mostrou como está difícil, nos dias de hoje, cobrar por hora. Apesar de ser a preferida dos escritórios, a modalidade de cobrança de honorários por hora não vem sendo bem aceita pelos departamentos jurídicos das empresas, que preferem o preço fechado ou então o pagamento por êxito.

A negociação entre os dois lados não é fácil. Um advogado que trabalha no departamento jurídico de uma grande empresa revelou que "adorava cobrar por hora" quando atuava em escritório, mas hoje opta por uma das outras duas modalidades, sempre com limite de gastos.

Mesmo os que ainda conseguem cobrar por hora estão aceitando a colocação de um teto nos contratos, além de se preocuparem mais com a produtividade.
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Confira a reportagem "Está mais difícil cobrar por hora no mercado brasileiro", do Valor, no clipping da Gonçalves & Gonçalves.

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