O Brasil recebeu com festa as escolhas para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Mas, fora o gigantesco gasto público, começam a aparecer agora algumas exigências totalmente descabidas, pelo menos à primeira vista.
O jornalista Juca Kfouri noticiou os bastidores da tentativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) junto ao Congresso Nacional de proibir o uso de expressões como "Olimpíadas", "Jogos Olímpicos", "Rio 2016" e até mesmo "Rio". Quem quisesse utilizá-las, precisaria pedir - e pagar - ao COB.
Reportagem do Valor Econômico de 3/5 mostra que a Fifa, entidade máxima do futebol, também tem pretensões semelhantes. Sob o pretexto de combater o chamando "marketing de emboscada", há um projeto de lei no Senado que pretende regular o uso de espaços publicitários no país durante a Copa 2014.
O detalhe? A proteção aos patrocinadores oficiais abrange não apenas os estádios, mas seu entorno, sendo que o chamado "raio de proteção" pode ser de 3 ou até de 10 quilômetros! Imagine as consequências para estabelecimentos como shopping centers ou casas de espetáculo localizadas neste perímetro.
É preciso muita atenção para as exigências feitas pelas entidades envolvidas com tais eventos (COI, COB, Fifa e CBF), sob pena de se ferirem direitos de outras pessoas e empresas.
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Confira a reportagem "Marketing de emboscada vira alvo de lei na Copa", do Valor.
Um comentário:
Isso é novidade.
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