No último post, comentamos sobre os chamados "filhos da ditadura", filhos de presos políticos sequestados e entregues a militares ou a amigos do regime para que fossem criadas como se fossem filhos naturais.
Sobre este tema, um possível escândalo pode estar prestes a explodir. Suspeita-se que os dois filhos (1 rapaz e 1 garota) da principal acionista do grupo Clarín - que vem a ser o maior grupo de mídia da Argentina - possam ser vítimas desta modalidade de crime.
A imprensa daqui pouco fala no tema, mas, a se confirmar, o escândalo terá enormes proporções. Acrescente-se que o Clarín vem batendo de frente com o governo nacional e sofrido represálias, como uma mega fiscalização do fisco local há alguns meses.
Há uma ação judicial em trâmite sobre o caso e os filhos - até onde consegui me informar - já se submeteram a uma coleta de sangue determinada pela Justiça para possível exame de DNA.
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