Se é verdade que, por um lado, a fonte mais citada nas edições do boletim Direito na Mídia é o Valor Econômico, quando falamos nas opiniões – expressas nos editoriais dos jornais – o recordista em citações é O Estado de S.Paulo.
O editorial "A liberdade maior em xeque", publicado ontem (8/7), ataca com veemência as limitações impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral à campanha política na internet.
Afirmou o Estadão:
"Primeiro, limita-se a propaganda eleitoral na rede mundial de computadores a uma única página, ou site, em nome do candidato. Segundo e mais importante, estipula-se que as edições online de publicações impressas não podem reproduzir as suas críticas e apoios a candidatos que tiverem incluído na versão em papel. Assim, se um jornal manifestar em editorial a sua preferência por A, B ou C para prefeito da cidade onde é editado - ou, a rigor, de qualquer outra - deverá se autocensurar, deixando de compartilhar o texto com os internautas.
Terceiro e mais importante ainda, tolhe-se não apenas a imprensa, além dos políticos, mas todos os usuários da rede que tenham a intenção de criar sites, blogs, comunidades virtuais ou sistemas de busca, entre outras ferramentas de comunicação, para promover ou combater determinados candidatos. É nesse sentido que se afirmou na abertura deste comentário que, não bastassem as tentativas de restringir a liberdade de imprensa, a Justiça Eleitoral parece querer controlar a própria liberdade de expressão - a qual encontra na internet o espaço mais amplo que o engenho humano já conseguiu abrir, o que a transformou, por isso mesmo, no local mais freqüentado pelas novas gerações nos quatro cantos da terra." (grifei)
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Confira a íntegra do editorial "A liberdade maior em xeque";
O tema foi abordado na última edição do boletim Direito na Mídia.
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