A Femsa, empresa mexicana que no Brasil é dona da Kaiser, atacou, junto à Secretaria de Direito Econômico (SDE), o lançamento da nova garrafa de 630 ml da Skol. No entender da reclamante, como o padrão do mercado é o vasilhame de 600 ml, a expansão do uso da nova garrafa coloca em risco a concorrência, podendo até mesmo levar ao fechamento do mercado para as concorrentes da Ambev (proprietária de Skol, Brahma e Antarctica).
Um dos principais argumentos da Femsa é o paradoxo da Ambev, que teria contestado, há alguns anos, prática idêntica (alteração nos padrões de garrafas) ocorrida no Peru, promovida pelo grupo Backus, argumentando que teria problemas para ingressar naquele mercado.
A Ambev se defendeu, informando que, no Peru, requereu o direito de utilizar as "garrafas comuns", sobre as quais a Backus queria exclusividade. Acrescentou que, mesmo assim, perdeu a disputa.
Confira a polêmica entre as cervejarias na reportagem "Femsa resgata caso no Peru para acusar Ambev", publicada no Valor Econômico de 23/4 (reproduzida no site do Ibrac).
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Se você, como eu, nunca tinha ouvido falar na Backus, visite o site do grupo, responsável pela produção, entre outras, da cerveja Cristal - La cerveza de los peruanos.
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