O jornal Correio Braziliense deste domingo (9/3) dá grande destaque ao que nomeou de "rede de intrigas" na seccional brasiliense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF).
A história tem ingredientes "apimentados" e envolve, além de personagens da própria OAB-DF (a atual presidente, o vice afastado no final de 2007, três oposicionistas derrotados nas duas últimas eleições, examinadores do Exame da Ordem e uma funcionária graduada da entidade), o Ministério Público Federal (MPF) e as Polícias Civil e Federal (PF).
De acordo com o Correio, tudo começou quando a PF e o MPF começaram a investigar fraudes no Exame da Ordem no DF, inclusive com entrega de provas em branco que posteriormente apareceram preenchidas; investigações internas da OAB-DF também constataram falhas e integrantes da Comissão de Exame - incluído o vice-presidente da seccional - foram afastados. Nove examinadores e 137 candidatos aprovados desde 2004 responderão a processos administrativos.
A funcionária afastada por conta das denúncias teria sido procurada - ou "perseguida", como frisa o matutino - pelos advogados que fazem oposição à atual gestão para que acusasse seu ex-chefe e a presidente da seccional, Estefânia Viveiros, em troca de pedido de perdão judicial ao Ministério Público. Sentindo-se amaçada, a funcionária procurou a Polícia Civil, que gravou (áudio e imagens) dois encontros dela com os advogados...
No site do Correio Braziliense, somente está liberada para não assinantes a primeira parte da extensa reportagem: "PF investiga rede de intrigas na OAB-DF".
O Centro de Mídia Independente (CMI-Brasil) publicou a reportagem na íntegra, embora com uma formatação que deixe muito a desejar e dificulte um pouco a leitura. Quem quiser conferir, basta clicar aqui (para ler a reportagem indicada, baixe a tela até onde está escrito "O NOVO CAPÍTULO, DE 09.03.08).
Procuraremos, durante a semana, disponibilizar outros links para a matéria completa.
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* Atualização de 11/3 às 16h:
O site Migalhas publicou a íntegra da reportagem acima, acrescida do complemento publicado no Correio Braziliense na edição de segunda-feira, dia 10/3. Para ler, clique aqui. A formatação é bem mais agradável que a do CMI-Brasil.
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