quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Juízes cruzam os braços. Pior para a população

Os juízes federais e trabalhistas estão parados desde ontem (7/11), em movimento grevista de 48 horas de duração. Segundo a Folha de S.Paulo, descontentes com o salário inicial de R$ 21.800,00, os magistrados querem um aumento de 28,86%.

Durante a paralisação, milhares de audiências deixam de ser realizadas e terão que ser remarcadas, sem previsão de data. Assim como nas greves de outros serviços públicos, a população é a maior prejudicada.

Sobre o tema, transcrevemos abaixo a opinião do informativo Migalhas, publicada em 7/11, à qual aderimos:

"Greve

Os juízes federais (incluem-se aí os magistrados da Justiça do Trabalho) prometem cruzar os braços hoje e amanhã (clique aqui) para reivindicar um aumento salarial de 28,86%. Este informativo, como já o fez outras vezes, não se cansa de criticar a magistratura, quando, em busca de um direito seu legítimo, sacrifica o direito da população. É claro que os juízes têm direito a salário digno, e claro que podem lutar por isso. Aliás, estamos aqui para apoiá-los nessa luta. O que não se pode conceber é usar o mister a que foram investidos para forçar o Governo Federal a lhes dar aumento. Assim, movimento grevista ou represamento de feitos (como uma vez, acreditem, já se inventou) é algo que atenta contra a sociedade. Ou seja, é um tiro no pé. Há outras formas de se pressionar o Executivo, e o meio jurídico como um todo tem interesse em ajudar a Magistratura federal a encontrar o melhor caminho. Este, fazendo greve, definitivamente não é."

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