sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mensalão 6º dia: Mais um dia de defesas. E só.

Com o plenário vazio, o sexto dia do julgamento do chamado mensalão transcorreu sem grandes novidades. A exceção ficou para o relator, ministro Joaquim Barbosa, que, ao final da exposição de Marthius Lobato, advogado de Henrique Pizzolato, questionou algumas vezes o defensor.

A impressão é que não foi uma simples dúvida, como a do ministro Dias Toffoli, na véspera. O tom de voz de Barbosa indicou uma descrença nas justificativas da defesa para pedir a absolvição de Pizzolato. A equipe da Folha de S.Paulo que cobre o julgamento fez uma boa reportagem sobre o tema.

Entre os advogados, destaque para Antônio Sérgio Altieri de Moraes Pitombo, defensor de Enivaldo Quadrado. Pitombo foi o último a falar, num momento em que todos já estavam cansados. Mesmo assim, utilizando a técnica de chamar nominalmente os ministros em diferentes momentos de sua sustentação, conseguiu prender a atenção dos julgadores.

Daqui a pouco começa o quinto dia seguido destinado à defesa. O cansativo rito, ou "obsoleto", nos dizeres do professor Joaquim Falcão, deve seguir sem surpresas. Quem aproveita para descansar é o ministro Marco Aurélio, que antecipadamente anunciou que não comparecerá à sessão.

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