segunda-feira, 14 de maio de 2012

Kakay e a eterna confusão acusado - advogado

Li, no blog do jornalista Josias de Souza, que o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, concedeu entrevista à revista IstoÉ onde reclamou da "visão míope" dos que confundem os acusados de crimes com seus defensores.

Kakay, que já atuou em diversos casos de grande repercussão, como nos homicídios do adolescente Marco Antonio Velasco e do índio Galdino, ambos em Brasília, acabou se tornando o principal defensor de políticos acusados criminalmente.

“Não concordo com essa americanização, essa massificação de escritórios, que chegam a ter 300 advogados. Hoje minha equipe são três advogados, além de mim.”

Atualmente, Kakay está nas manchetes dos jornais e em entrevistas na TV atuando, ora na defesa do senador Demóstenes Torres (ex-DEM/GO) e do governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB), ambos suspeitos de participação no caso Carlinhos Cachoeira, ora ameaçando processar o Google para que retire dos resultados das buscas as menções às fotos da atriz Carolina Dieckmann nua, que vazaram na internet semana passada.

“De cada 20 casos que aparecem, a gente pega um (...) Gosto do enfrentamento. Acho essa profissão do cacete.”

Se tiver mais tempo, não deixe de ler a entrevista na íntegra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ricardo, é natural que não há de se confundir a figura do advogado de seu cliente. A questão é, a meu ver de escolha. Nenhuma boa defesa se faz sem, pelo menos, omitir o que se sabe do acusado. Ora, é uma questão moral - e importantíssima, diga-se - pois há de se fazer uma ESCOLHA. Quando o advogado, como o Kakay e outros, fazem a ESCOLHA de que vão defender um acusado, tem de alegar INOCÊNCIA mesmo sabendo que o seu cliente não o é!!! Por isso vendem seus serviços por valores astronômicos: para compensar* uma consciência pesada.

*Nota: o leitor havia colocado outro verbo, mais pesado, que optamos por substituir por este.