Nas férias do editor deste boletim, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi destaque na imprensa não por ter julgado causas importantes, mas pelo teor das entrevistas concedidas por dois de seus ministros. Cezar Peluso e Joaquim Barbosa trocaram farpas que fizeram a festa dos jornalistas.
Ouça aqui, por exemplo, a opinião de Salomão Schvartzman, na rádio Band News FM (podcast de 23/4).
Para afastar o tsunami de más notícias, o novo presidente do STF, ministro Ayres Britto, selecionou para amanhã (25/4) - na primeira sessão plenária que presidirá - o julgamento de um tema altamente polêmico: a política de cotas raciais nas universidades públicas.
São duas ações e um recurso extraordinário. Uma das ações foi proposta pelo partido Democratas (o DEM, do senador Demóstenes Torres) e o recurso foi interposto por um estudante reprovado no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Com o julgamento de um assunto tão importante, a mídia voltará a discutir temas jurídicos, afastando-se, ao menos momentaneamente, das declarações pessoais dos ministros sobre seus colegas.
É a melhor maneira para evitar charges como a de Chico Caruso, publicada nesta terça-feira no jornal O Globo:
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