Você não leu errado o título desta postagem. Por mais paradoxal que possa parecer, alguns administradores judiciais de massas falidas e empresas em recuperação judicial conseguem fazer um bom trabalho, manter as empresas funcionando por alguns anos após a quebra e, com isso, cumprir um bom número de obrigações.
Reportagem da editora Zínia Baeta para o Valor Econômico de 10/10 apresentou três bons exemplos. Num deles, a empresa falida funciona desde 2008, fatural atualmente R$ 600 mil mensais e possui 160 trabalhadores recebendo em dia. Em outro, um hospital paulistano foi arrendado e, assim que for reinaugurado, voltará a gerar empregos, os bens serão preservados e a população novamente atendida.
Em que pesem as boas experiências narradas na matéria, um juiz alertou: "a continuidade do negócio tem por objetivo a preservação dos bens para a arrecadação de recursos, e não a manutenção da empresa falida por tempo indeterminado".
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