O julgamento dos dois empates, quinta-feira passada no Supremo Tribunal Federal (STF), deixou sem resposta a pergunta mais importante das últimas semanas. A Lei da Ficha Limpa valerá já para as eleições de 2010 ou não? Derivam dela outras tantas, como o que acontecerá com os votos dados a candidatos eventualmente afastados por não terem a ficha limpa?
Com a renúncia de Joaquim Roriz (PSC/DF) à candidatura ao governo do Distrito Federal e a colocação de sua esposa para disputar a vaga, pode ser que o STF homologue a desistência do recurso e não desempate a questão de mérito, o que aumentaria ainda mais a insegurança jurídica sobre o pleito.
Aguardemos, pois, a quarta-feira.
Com relação ao julgamento da semana passada, seria muito interessante se a TV Justiça tivesse (ou, se possui, divulgasse) algum controle de audiência. Deve ter sido uma das maiores audiências da emissora, com repercussão em todos os veículos.
Duas novidades na cobertura do julgamento da Ficha Limpa: os jornalistas presentes no plenário do Supremo que tuitaram os "principais lances" em tempo real e a presença de um repórter-humorista do CQC - Custe o que Custar, da Band. Será que o Judiciário passará a ser alvo do CQC a partir de agora?
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