A prática vem de longe no Brasil e vai evoluindo com o passar dos anos. Se antes alguns espertinhos registravam marcas conhecidas no exterior e aguardavam tais marcas chegarem ao país para revender-lhes o nome já registrado, a moda agora é registrar o domínio na internet de pessoas conhecidas, empresas e até de eventos internacionais.
Reportagem de Hédio Ferreira Júnior para o caderno dominical Brasília batizou tais pessoas de "os espertalhões.com". Seu novo foco está na política. Domínios como dilmapresidente, dilma2010, marinapresidente, marinasilva2010 e serrapresidente2010 (todos com a terminação ".com.br") já estão todos registrados, em nome de pessoas físicas e jurídicas que não possuem nenhuma ligação com o PT, o PSDB ou o PV.
Há até os mais antenados, como os que esperaram um descuido dos tucanos com o pagamento da anuidade do registro (se não paga, o proprietário perde o registro) e se apossaram do endereço joseserra.com.br, antes registrado pelo partido de FHC.
Em inglês, a prática é conhecida como cybersquatting. De posse do nome, basta procurar os partidos, oferecer o domínio e cobrar por ele. Aos políticos, sobram três alternativas: pagar, usar a criatividade para bolar outro nome ou buscar o Judiciário.
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O caderno Brasília é do grupo Hoje em Dia, ligado à Record. É distribuído gratuitamente em estabelecimentos comerciais da capital do país. Infelizmente, não conseguimos localizar a reportagem na internet, de modo que não temos como disponibilizá-la aos leitores.
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