quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cartel? Não, "tendência de mercado".

Já comentamos - aqui e em nosso boletim - sobre como os preços da gasolina e do álcool nos postos de combustível do Distrito Federal são praticamente tabelados. As diferenças, em especial no Plano Piloto, não costumam ultrapassar um centavo.

Qualquer observador atento também nota que os aumentos e as raras reduções de preço ocorrem simultaneamente. A impressão que fica é que o Ministério Público e os órgãos de defesa da concorrência (Cade e SDE) são os únicos que não percebem tais condutas.

Diante da iminência de um novo aumento, o Correio Braziliense abordou o tema nesta quarta-feira (18/11), em reportagem de Diego Amorim. Vale destacar trecho importante da matéria: "Quase um terço do mercado de combustíveis do DF é comandado pela Rede Gasol. Dos 308 postos, 91 pertencem ao grupo do empresário Antônio Matias".

Outro ponto interessante foi a informação de que está pendente de julgamento no Supremo uma ação para derrubar a lei distrital que impede a instalação de postos em supermercados.

Questionados sobre a eventual existência de cartel, os empresários negaram a prática. Para eles, o que há é "uma tendência de mercado". Se visse esta declaração, o jornalista José Simão da Folha de S.Paulo certamente afirmaria que tucanaram o cartel.
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O Correio publicou as opiniões de diversos internautas. Indico a leitura a todos, para que possam compreender melhor o que o brasiliense pensa sobre o assunto. Confira aqui as manifestações dos leitores do maior jornal de Brasília.

PS: O link acima estava com problemas, mas já foi corrigido.

Um comentário:

JOÃO HUMBERTO disse...

Ricardo: A que em Mato Grosso a situação é idêntica!! E os preços estão nas nuvens! Complicado, muito complicado! João Humberto, do "Ambiência Laboral", http://www.ambiencialaboral.blogspot.com/