Não, este post não é sobre Cesare Battisti, cujo julgamento atravessou o dia de ontem no Plenário do Supremo Tribunal Federal, mas sobre o italiano preso em Fortaleza acusado da prática de pedofilia* contra a própria filha, de 8 anos de idade.
Entenda-se: segundo um casal de funcionários públicos de Brasília, o italiano estaria trocando "beijos libidinosos" com a criança e tocando suas "partes íntimas", na piscina de uma barraca.
O acusado está na cadeia há 9 dias. Ao que tudo indica, conforme se vê nesta reportagem do jornal O Globo (8/9), fora os servidores públicos da capital federal, ninguém mais viu nada de estranho no local.
A mídia escrita tem tomado relativo cuidado com o espinhoso tema, até para não criar uma nova Escola Base. Alguns programas de TV, contudo, já flertam com o sensacionalismo.
É preciso especial atenção dos leitores/espectadores sobretudo com as declarações da delegada que conduz o inquérito, que nos parece deslumbrada com os holofotes.
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* Com a alteração no Código Penal, não sei ao certo de qual crime o italiano foi acusado. Creio que seja a figura do art. 217-A, "estupro de vulnerável", lembrando que, para a configuração do estupro, atualmente, basta a prática de qualquer ato considerado "libidinoso".
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