terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Esqueceram de combinar" com a natureza

A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) estipulou que lavouras de milho transgênico devem ser mantidas a uma distância de vinte metros de lavouras convencionais, como modo eficaz de combater a "contaminação" do milho natural pelo grão geneticamente modificado.

Reportagem da Folha de S.Paulo de 15/8, contudo, apresentou dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná que demonstram que a medida não funciona na prática. "O material genético transgênico suplanta o perímetro de 20 metros entre as culturas e contamina lavouras convencionais", afirmou-se, em especial pela possibilidade de polinização aberta do milho.

A conclusão a que chega o jornal é de que vários alimentos atualmente consumidos no país utilizam o milho transgênico sem a obrigatória advertência em seus rótulos, exigência da Lei de Biossegurança.

Ao que tudo indica, os responsáveis pela elaboração da resolução nº 4 da CTNBio "esqueceram de combinar" com a natureza para que esta não misturasse sementes e grãos.
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A mencionada reportagem encontra-se no post logo abaixo (Vale a leitura! Edição nº 117).

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