Seguindo recomendação do jornalista Carlos Brickmann, em sua coluna semanal no Observatório da Imprensa, li a excelente reportagem dos repórteres Mário Magalhães e Joel Silva, publicada no caderno Mais da Folha de S.Paulo de 24/8.
Em trabalho de fôlego que envolveu dois meses de investigações, os jornalistas mostram o contraponto das grandes usinas de álcool e plantações de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo, onde convivem lado a lado modernas e caras colheitadeiras e bóias-frias em situação desumana, às vezes equiparada a de escravos. O tema merece ainda mais atenção na medida em que o etanol (novo nome comercial do álcool combustível) é cada vez mais valorizado e pode se transformar em commodity com cotação internacional.
O site Repórter Brasil , já destacado em nosso blog, reproduziu na íntegra as matérias da Folha, cujos links seguem abaixo:
- "O submundo da cana";
- "A morte cansada";
- "Filhos da cesta básica";
- "Operário-padrão";
- "Crack, cachaça e maconha mascaram esforços e dor";
- "Salário no olhômetro";
- "Terceirização freia aplicação de medidas de segurança";
- "Riqueza e senzala";
- "Filhos não reconhecem os pais";
- "Lida subjetiva";
- "Manual antiquado";
- "Vestígios arcaicos".
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