Comentávamos aqui, há alguns dias, sobre o lançamento da revista Via Legal, criação do Centro de Produção da Justiça Federal, durante o 3º Encontro Nacional dos assessores de comunicação da Justiça Federal, em Brasília. Hoje, analisamos o conteúdo da revista.
Se é verdade que uma das críticas mais comuns ao Poder Judiciário brasileiro é o uso de uma linguagem rebuscada - muitas vezes acrescida de termos e citações em latim - a primeira virtude da revista Via Legal é justamente substituir o juridiquês pelo português, numa linguagem acessível não apenas aos operadores do Direito.
Boa parte das matérias foi construída a partir de decisões judiciais, com o diferencial de apresentarem o lado humano que existe por trás das folhas dos autos, não escapando da visão dos repórteres que cada processo decide questões que podem parecer banais aos julgadores, mas que influirão na vida das pessoas envolvidas.
Destacam-se ainda as interessantes reportagens sobre os juizados federais itinerantes da Amazônia, o entendimento de ministros e juízes sobre o fortalecimento da Justiça Federal e a rotina de trabalho dos tradutores que atuam nos processos criminais de réus estrangeiros.
O único porém é que a revista não será vendida em bancas, nem distribuída nos fóruns federais e tribunais regionais (TRFs). A distribuição será dirigida aos próprios juízes, entidades e associações diversas. Espera-se que em breve seu conteúdo seja disponibilizado livremente na internet.
A edição nº 2 está prevista para agosto.
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