A imprensa brasileira embarcou quase que em sua totalidade na versão narrada pelo pai da brasileira Paula Oliveira, supostamente agredida por neonazistas na Suíça. A notícia, divulgada originalmente no Blog do Noblat, ganhou repercussão nacional imediata com a abertura do Jornal Nacional da quarta-feira 11/2: "Barbárie na Suíça: brasileira é torturada por uma gangue e tem a gravidez de gêmeos interrompida!".
A pressa e a total falta de apuração da mídia - beirando a irresponsabilidade - levou até mesmo a precipatadas declarações públicas de altas autoridades brasileiras. E recebeu muitas críticas da imprensa europeia.
Passados alguns dias, com o caso ainda não totalmente esclarecido, é chegado o momento de algumas reflexões. Separamos três bons textos publicados no site Observatório da Imprensa sobre a cobertura da episódio. São eles:
- "A brutalidade em estado puro", de Alberto Dines;
- "A credulidade que fecunda 'barrigas'", de Sylvia Moretzsohn; e
- "'Barriga' quase compromete o Brasil", de Rui Martins.
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