Desde o término do período de sua Presidência à frente do Supremo Tribunal Federal (STF), o futuro profissional da ministra Ellen Gracie é motivo de especulações. A ministra foi pré-candidata à Corte Internacional de Haia (Holanda), mas perdeu a indicação para o jurista Antônio Cançado Trindade, que foi eleito em novembro passado. Falou-se, a seguir, na possibilidade de Ellen assumir uma embaixada brasileira "de primeira linha", o que também não ocorreu.
A intenção de concorrer à cadeira no Órgão de Apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC) foi comunicada aos demais ministros do STF em dezembro e teria sido recebida com reservas, segundo reportagem de Mariângela Gallucci para O Estado de S.Paulo de 24/1.
Ao lançar-se candidata sem deixar o cargo na Suprema Corte, criou-se uma situação delicada. Caso a ministra não seja a escolhida, passará a imagem de que um membro do STF não possui competência para integrar a OMC. Se, por outro lado, tiver êxito na empreitada, ficará claro ter preferido o órgão do comércio ao Supremo.
Como costuma ocorrer nessas ocasiões, já há candidatos à vaga ainda sequer aberta no STF. A reportagem citou dois nomes que estariam entre os favoritos.
Confira a reportagem do Estadão, reproduzida no clipping do Ministério das Relações Exteriores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário