Conheci o ministro Teori Zavascki muito antes dele assumir a relatoria da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Ele era ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nos anos em que lá trabalhei. Técnico, estudioso, eminente processualista, gentil no trato com as pessoas e respeitado por todos, possuía um atributo cada vez mais raro nos dias atuais: a discrição.
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Crédito da foto: STJ |
Embora fosse relator das ações criminais mais polêmicas em julgamento na mais alta corte do País, não se deixou seduzir pelos holofotes das câmeras de TV, não virou "salvador da pátria", não proferiu prejulgamentos de seus casos nas páginas dos jornais, nem foi retratado Brasil afora como
Batman ou
Superman. Zavascki atuava nos autos, com seriedade e sobriedade.
O amigo Rodrigo Haidar, jornalista que conhece o mundo jurídico como poucos, escreveu um
belo texto sobre o ministro Teori no
Consultor Jurídico.
Nesta
outra reportagem do Consultor, um texto que destaca o perfil e a trajetória de Teori Zavascki e, no
site do STJ, a
repercussão entre os demais ministros daquela corte.
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