Com a divulgação, na última sexta-feira, da lista de Rodrigo Janot e a abertura de dezenas de inquéritos policiais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) - tendo o ministro Teori Zavascki à frente - os holofotes já se viraram para o STF, à semelhança do que ocorreu com o Mensalão*.
Uma das novidades é que parte da artilharia dos políticos acusados voltou-se diretamente contra o Ministério Público (MP). Em clara retaliação, fala-se numa emenda constitucional que proíba o procurador-geral da República (PGR) de ser reconduzido no cargo e até numa CPI do MP.
Dois dos investigados, Renan Calheiros e Eduardo Cunha (foto), presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, respectivamente, também miraram na Suprema Corte. O segundo - em ato claramente casuístico - conseguiu aprovar a PEC da Bengala em primeiro turno e a expectativa é que, consiga retirar o direito de Dilma nomear outros cinco ministros para o STF.
Renan, a seu turno, fez troça da situação, indicando que deverá dificultar a aprovação do próximo nome indicado - se é que Dilma algum dia preencherá a vaga aberta - não por qualquer questão jurídica, mas como vingança política.
$orte dos criminalistas mais famosos. Dessa vez, até o ex-PGR Antonio Fernando de Souza atuará pela defesa.
Como se viu, numa nota de cinco parágrafos, fizemos oito citações de matérias sobre o tema. E isso é só o começo.
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* Relembre a cobertura de Direito na Mídia sobre o Mensalão.
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