Informou o portal G1 que, dentre as recomendações, está o fim do pagamento do benefício aos deputados eleitos pelo Distrito Federal. As passagens, lembre-se, são fornecidas para que os deputados possam retornar a suas bases eleitorais. Assim, não há nada que justifique o recebimento das cotas mensais pelos deputados do DF.

Sobre este ponto, faço minhas as palavras do jornalista Ricardo Noblat: "O que mulher de deputado e seus dependentes legais têm a ver com o exercício do mandato dele? A mulher e os dependentes não foram eleitos para nada".
Por fim, mas não menos importante, o Correio Braziliense destacou que os procuradores da República também questionaram a disparidade de valores, que permite que deputados mineiros realizem 40 viagens mensais para seus Estados enquanto os representantes de Roraima na Câmara "só" conseguiriam comprar 12 bilhetes Brasília-Boa Vista-Brasília por mês.
Como ressaltado, o Ministério Público Federal está - ao que tudo indica - realmente diante de uma missão impossível.
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Confira a matéria "MPF recomenda à Câmara extinguir cota de passagens para deputados do DF", publicada no G1 em 15/4;
Veja também a reportagem "Câmara: jogo duro contra a gastança nas passagens aéreas", do Correio Braziliense de 16/4.
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