O blog Reserva de Justiça é de autoria de André Lenart, juiz federal do RJ. Criado em julho deste ano, o blog apresenta a visão de seu autor sobre o processo penal.
Já na apresentação, Lenart deixa claras algumas de suas posições: "Assim como a maior parte da população, o Autor não entende como pessoas fortemente suspeitas de cometer crimes graves podem responder a processos em liberdade, nem vê com bons olhos a permissividade que prolifera e toma conta da nossa cultura jurídica."
Afirma ainda ser partidário do que define por "Realismo Criminológico Radical" que, ao que pudemos constatar, afasta-se totalmente do garantismo penal.
Pontos interessantes do blog são os comentários do autor a acórdãos dos tribunais superiores e às reformas do Código de Processo Penal (CPP).
Em minhas pesquisas para completar esta seção, localizei diversos blogs de magistrados. Procurarei publicar alguns neste espaço.
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Visite o blog Reseva de Justiça.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Valor Econômico reforça equipe jurídica
Há anos o Valor Econômico é o jornal de maior destaque nas reportagens e artigos jurídicos. Além de possuir um caderno específico - Legislação & Tributos - o Valor produz boas reportagens de interesse jurídico também nos demais cadernos.
Nas últimas semanas, o jornal reforçou ainda mais sua equipe de jornalistas da área, com duas contratações de peso, as experientes repórteres Laura Ignácio (ex-Gazeta Mercantil) e Adriana Aguiar (ex-DCI).
A competição dos demais jornais na cobertura jurídica não está nada fácil.
Nas últimas semanas, o jornal reforçou ainda mais sua equipe de jornalistas da área, com duas contratações de peso, as experientes repórteres Laura Ignácio (ex-Gazeta Mercantil) e Adriana Aguiar (ex-DCI).
A competição dos demais jornais na cobertura jurídica não está nada fácil.
DCI libera parte do conteúdo na internet
O jornal paulistano DCI - Diário do Comércio Indústria & Serviços abriu parte de seu conteúdo na versão on line. Embora ainda haja algumas seções exclusivas para assinantes, o jornal está no caminho da modernidade, muito à frente por exemplo da Folha de S.Paulo, que mantém bloqueado mais de 90% de seu conteúdo.
Dentre os destaques do site do DCI estão o blog Entrelinhas, do jornalista Luiz Antonio Magalhães, as matérias econômicas e as boas reportagens jurídicas produzidas pelo jornal.
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Conheça o site do jornal DCI.
Dentre os destaques do site do DCI estão o blog Entrelinhas, do jornalista Luiz Antonio Magalhães, as matérias econômicas e as boas reportagens jurídicas produzidas pelo jornal.
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Conheça o site do jornal DCI.
Calor infernal!
Manchete da versão on line do jornal O Globo de ontem (28/10): "Brasília registra o dia mais quente desde 1960". Prossegue o jornal da família Marinho, "O calor da tarde desta terça-feira em Brasília foi infernal e histórico. A temperatura máxima foi de 35,8 graus (...) o maior valor já registrado na capital federal desde 1960, quando começaram as medições regulares e a construção da cidade."
Em termos comparativos, o recorde antigo, de 34,5 graus, datava de outubro de 1963. Para piorar, a umidade do ar atingiu 13%, deixando o clima da cidade praticamente insuportável, o que inclui a redação de Direito na Mídia, que não possui aparelho de ar-condicionado.
Em termos comparativos, o recorde antigo, de 34,5 graus, datava de outubro de 1963. Para piorar, a umidade do ar atingiu 13%, deixando o clima da cidade praticamente insuportável, o que inclui a redação de Direito na Mídia, que não possui aparelho de ar-condicionado.
Uma foto às quartas
E o voto em trânsito, quando vai ser efetivado?
Findo mais um período eleitoral, a cobertura política sai do Judiciário e volta aos debates e ações entre os ocupantes de cargos nas diversas esferas do Executivo e do Legislativo.
Notícias da Justiça Eleitoral na mídia a partir de agora só na eventualidade de juízes eleitorais ou - mais improvável - TREs caçarem um ou outro prefeito eleito, o que levará à interposição imediata de recurso ao TSE, com a manutenção do alcaide no cargo até o término do processo, em geral após o fim do mandato.
No informativo Migalhas de ontem (28/10), todavia, o advogado Milton Cordova Júnior lançou uma interessante colocação sobre a impossibilidade do voto em trânsito e o alto índice de abstenção.
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Confira a íntegra da carta:
"Migalhas dos leitores - Abstenção
"O presidente do TSE se queixa do alto índice de abstenção do voto no Brasil. Diversos setores da sociedade também manifestaram grande estranheza e preocupação com os números dos faltantes, nessas eleições. Com razão e sem razão. Com razão, os setores da sociedade. Sem qualquer razão, o presidente do TSE, pois grande parte da culpa - senão a maior - cabe exatamente ao TSE, que age de modo absolutamente inconstitucional e contra a democracia, ao não adotar as providências para captar os votos dos eleitores que estão em trânsito. Importante lembrar que a nossa Constituição além de estabelecer que o sufrágio é universal (para todos), obriga o voto para os maiores de dezoito anos. As únicas exceções à regra da obrigatoriedade do voto estão plasmadas na própria Carta Magna, quando desobriga o analfabeto, desobriga os maiores de setenta anos e torna facultativo para os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Importante : se esse eleitorado quiser votar, votará, sem problema algum. São todas normas constitucionais de eficácia plena e absoluta, fazendo parte dos mais relevantes princípios constitucionais e de cidadania. Em outras palavras, o TSE é obrigado, queira ou não queira, goste ou não goste, de tomar as providências para captar o voto dos eleitores que, no dia das eleições, estiverem fora de seu domicilio eleitoral. E que não se aleguem ladainhas e dificuldades técnicas ou operacionais para o uso da urna eletrônica, para esse tipo de voto, pois seria risível, nos dias de hoje. Mas é o que eles vem fazendo. Além disso, a urna eletrônica não é - e nunca foi - o único meio de captar o voto. As cédulas eleitorais continuam valendo e existindo, para situações excepcionais. Pois o voto em trânsito é uma situação excepcional. Todavia o TSE prefere cruzar os braços, deitado em berço esplêndido, se acomodando ante tal situação. Enquanto continuar esse 'status quo', conviveremos com o absurdo de um eleitor brasileiro em Paris, Londres, Tóquio, Las Vegas poder votar para o seu candidato brasileiro à presidência da República (incrível!), mas um eleitor de Goiânia, que se encontrar em Anápolis, ser obrigado a justificar o voto. Aqueles são eleitores VIP, de primeira classe ; esses, sequer são eleitores, pois no dia das eleições, são estrangeiros dentro de seu próprio país. Dessa forma, ratifico na íntegra o teor do publicado em Migalhas (1.627 - 3/4/07) pois de lá para cá, nada mudou. Ou seja, um contingente eleitoral de aproximadamente e escandalosamente 10% dos votos válidos (conforme estatística das ultimas eleições) continuará não votando, por se encontrarem 'em trânsito'." Milton Cordova Júnior"
Notícias da Justiça Eleitoral na mídia a partir de agora só na eventualidade de juízes eleitorais ou - mais improvável - TREs caçarem um ou outro prefeito eleito, o que levará à interposição imediata de recurso ao TSE, com a manutenção do alcaide no cargo até o término do processo, em geral após o fim do mandato.
No informativo Migalhas de ontem (28/10), todavia, o advogado Milton Cordova Júnior lançou uma interessante colocação sobre a impossibilidade do voto em trânsito e o alto índice de abstenção.
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Confira a íntegra da carta:
"Migalhas dos leitores - Abstenção
"O presidente do TSE se queixa do alto índice de abstenção do voto no Brasil. Diversos setores da sociedade também manifestaram grande estranheza e preocupação com os números dos faltantes, nessas eleições. Com razão e sem razão. Com razão, os setores da sociedade. Sem qualquer razão, o presidente do TSE, pois grande parte da culpa - senão a maior - cabe exatamente ao TSE, que age de modo absolutamente inconstitucional e contra a democracia, ao não adotar as providências para captar os votos dos eleitores que estão em trânsito. Importante lembrar que a nossa Constituição além de estabelecer que o sufrágio é universal (para todos), obriga o voto para os maiores de dezoito anos. As únicas exceções à regra da obrigatoriedade do voto estão plasmadas na própria Carta Magna, quando desobriga o analfabeto, desobriga os maiores de setenta anos e torna facultativo para os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Importante : se esse eleitorado quiser votar, votará, sem problema algum. São todas normas constitucionais de eficácia plena e absoluta, fazendo parte dos mais relevantes princípios constitucionais e de cidadania. Em outras palavras, o TSE é obrigado, queira ou não queira, goste ou não goste, de tomar as providências para captar o voto dos eleitores que, no dia das eleições, estiverem fora de seu domicilio eleitoral. E que não se aleguem ladainhas e dificuldades técnicas ou operacionais para o uso da urna eletrônica, para esse tipo de voto, pois seria risível, nos dias de hoje. Mas é o que eles vem fazendo. Além disso, a urna eletrônica não é - e nunca foi - o único meio de captar o voto. As cédulas eleitorais continuam valendo e existindo, para situações excepcionais. Pois o voto em trânsito é uma situação excepcional. Todavia o TSE prefere cruzar os braços, deitado em berço esplêndido, se acomodando ante tal situação. Enquanto continuar esse 'status quo', conviveremos com o absurdo de um eleitor brasileiro em Paris, Londres, Tóquio, Las Vegas poder votar para o seu candidato brasileiro à presidência da República (incrível!), mas um eleitor de Goiânia, que se encontrar em Anápolis, ser obrigado a justificar o voto. Aqueles são eleitores VIP, de primeira classe ; esses, sequer são eleitores, pois no dia das eleições, são estrangeiros dentro de seu próprio país. Dessa forma, ratifico na íntegra o teor do publicado em Migalhas (1.627 - 3/4/07) pois de lá para cá, nada mudou. Ou seja, um contingente eleitoral de aproximadamente e escandalosamente 10% dos votos válidos (conforme estatística das ultimas eleições) continuará não votando, por se encontrarem 'em trânsito'." Milton Cordova Júnior"
Visão Jurídica destaca Defensoria de SP
A edição nº 29 da revista Visão Jurídica - que está nas bancas - traz como destaque uma bela entrevista com Cristina Guelfi Gonçalves, a chefe da Defensoria Pública paulista.
Cristina comenta a falta de iniciativa dos últimos Governos de São Paulo, que levaram 18 anos para instituir sua Defensoria, a falta de profissionais na carreira (a Defensoria cobre apenas 7% das comarcas paulistas), o papel do defensor público e a importante questão da autonomia da instituição.
Apontamos ainda como atrações desta edição a reportagem "Celeridade às avessas", sobre as mudanças nos Códigos Penal e de Processo Penal e o artigo do advogado Alexandre Atheniense sobre a propaganda eleitoral na internet.
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Conheça o blog da revista Visão Jurídica.
Cristina comenta a falta de iniciativa dos últimos Governos de São Paulo, que levaram 18 anos para instituir sua Defensoria, a falta de profissionais na carreira (a Defensoria cobre apenas 7% das comarcas paulistas), o papel do defensor público e a importante questão da autonomia da instituição.
Apontamos ainda como atrações desta edição a reportagem "Celeridade às avessas", sobre as mudanças nos Códigos Penal e de Processo Penal e o artigo do advogado Alexandre Atheniense sobre a propaganda eleitoral na internet.
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Conheça o blog da revista Visão Jurídica.
Arcos - um projeto interessante
O Arcos é um portal jurídico voltado à publicação independente e gratuita de textos, cuja principal missão é dar visibilidade aos autores e propiciar diálogos acerca do direito.
Tive a oportunidade de conhecer o interessante projeto há algum tempo, apresentado pelos dois criadores, Henrique e Alexandre Araújo Costa, ambos de Brasília. A iniciativa é bem-vinda, já que toda divulgação gratuita de informação de qualidade deve ser incentivada.
O projeto parece seguir, ao menos em parte, o chamado copyleft, movimento pela livre circulação da cultura e do saber, muito divulgado na internet e em que as pessoas podem reproduzir o material publicado por outros, sem o pagamento de direitos autorais, mas com a devida citação da fonte e mantida a integralidade do texto original.
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Conheça o Portal Arcos.
Tive a oportunidade de conhecer o interessante projeto há algum tempo, apresentado pelos dois criadores, Henrique e Alexandre Araújo Costa, ambos de Brasília. A iniciativa é bem-vinda, já que toda divulgação gratuita de informação de qualidade deve ser incentivada.
O projeto parece seguir, ao menos em parte, o chamado copyleft, movimento pela livre circulação da cultura e do saber, muito divulgado na internet e em que as pessoas podem reproduzir o material publicado por outros, sem o pagamento de direitos autorais, mas com a devida citação da fonte e mantida a integralidade do texto original.
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Conheça o Portal Arcos.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
STJ agiliza julgamentos com recursos repetitivos
A nova sistemática dos recursos repetitivos, criação da Lei 11.672/2008, vem sendo bem utilizada pelo STJ. Estavam na pauta de julgamento daquele tribunal, na última quarta-feira (22/10), nada menos que nove recursos com tal característica, sete pela Primeira Seção e dois pela Segunda Seção.
No julgamento que deve ter influência sobre o maior número de recursos (estima-se entre 30 e 40 mil processos de Direito Bancário), o STJ firmou posicionamento sobre os seguintes assuntos: taxa de juros remuneratórios, configuração da mora, inscrição do nome do devedor nos cadastros de restrição ao crédito e disposições de ofício.
Caso as instâncias ordinárias sigam a orientação do STJ, processos sobre tais assuntos serão definitivamente encerrados nos tribunais estaduais (TJs) ou regionais federais (TRFs), agilizando a prestação jurisdicional.
Temas importantes como a capitalização dos juros (anatocismo) e a comissão de permanência não puderam ser discutidos, por questões processuais.
O Valor Econômico de hoje publicou reportagem de Fernando Teixeira sobre o julgamento. O site do STJ também divulgou matéria sobre o tema.
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Confira as reportagens "Bancos obtêm vitória em litígios de massa" (Valor Econômico, reproduzida no site JusBrasil) e "Concluído julgamento de recurso repetitivo sobre contratos bancários" (STJ).
No julgamento que deve ter influência sobre o maior número de recursos (estima-se entre 30 e 40 mil processos de Direito Bancário), o STJ firmou posicionamento sobre os seguintes assuntos: taxa de juros remuneratórios, configuração da mora, inscrição do nome do devedor nos cadastros de restrição ao crédito e disposições de ofício.
Caso as instâncias ordinárias sigam a orientação do STJ, processos sobre tais assuntos serão definitivamente encerrados nos tribunais estaduais (TJs) ou regionais federais (TRFs), agilizando a prestação jurisdicional.
Temas importantes como a capitalização dos juros (anatocismo) e a comissão de permanência não puderam ser discutidos, por questões processuais.
O Valor Econômico de hoje publicou reportagem de Fernando Teixeira sobre o julgamento. O site do STJ também divulgou matéria sobre o tema.
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Confira as reportagens "Bancos obtêm vitória em litígios de massa" (Valor Econômico, reproduzida no site JusBrasil) e "Concluído julgamento de recurso repetitivo sobre contratos bancários" (STJ).
Manifesto contra o calote do Plano Verão

Para o Idec, as conquistas judiciais obtidas nos últimos anos pelos poupadores que tinham caderneta com vencimento entre 1º e 15 de janeiro de 1989 (reajuste de 20,46% não pagos em fevereiro daquele ano) estão ameaçadas pelos bancos, que querem pedir uma liminar ao Supremo Tribunal Federal com o intuito de paralisar todas as ações que atualmente tramitam em relação ao assunto.
"Se acatada pelo STF, esta medida adiará por tempo indeterminado o julgamento final da questão. E todas as ações que o Idec tem em favor dos consumidores em geral e dos seus associados, em particular, perderão efeito", destaca o manifesto.
O instituto iniciou uma campanha para que o STF não recue das decisões já tomadas. Para o próximo dia 29/10, está agendado um ato público em São Paulo, às 19h, na Assembléia Legislativa (Auditório Franco Montoro).
Conheça o Manifesto do Idec.
O projeto que tarifa os danos morais
A atual edição do boletim Direito na Mídia, que circulou ontem, comentou sobre o projeto de lei do senador Valter Pereira (PMDB-MS) que regulamenta e fixa valores para indenizações por danos morais.
Confira a íntegra do PLS 334/08.
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Para receber automaticamente o boletim Direito na Mídia, basta adicionar seu email no campo
na coluna da direita deste blog e clicar em "Participe", ou escrever para contato@direitonamidia.com.br.
Confira a íntegra do PLS 334/08.
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Para receber automaticamente o boletim Direito na Mídia, basta adicionar seu email no campo

Uma foto às quartas *
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Vale a leitura! (Edição nº 91)
– “TST valida decisão arbitral” – Matéria do Jornal do Commercio de 20/10 (clipping da OAB-São Bernardo do Campo);
– “O filtro da ‘repercussão geral’” – Editorial do Estadão de 18/10;
– “Plano Verão leva bancos ao STF” – Reportagem de O Estado de S.Paulo de 18/10 (clipping eletrônico da AASP);
– “Adoção de crianças pode ser uma prática arriscada” – Reportagem do Correio Braziliense de 17/10 (clipping eletrônico da AASP);
– “Advogados já estudam contestação judicial de contratos de derivativos” – Matéria do Valor Econômico de 17/10 (clipping da ABRAS);
– “Banco quer apoio do governo para barrar ação de ‘expurgo’” – Reportagem do DCI de 16/10;
– “Crise faz aumentar demanda por revisão de contrato em dólar” – Matéria da Gazeta Mercantil de 14/10 (reproduzida no site JusBrasil).
– “O filtro da ‘repercussão geral’” – Editorial do Estadão de 18/10;
– “Plano Verão leva bancos ao STF” – Reportagem de O Estado de S.Paulo de 18/10 (clipping eletrônico da AASP);
– “Adoção de crianças pode ser uma prática arriscada” – Reportagem do Correio Braziliense de 17/10 (clipping eletrônico da AASP);
– “Advogados já estudam contestação judicial de contratos de derivativos” – Matéria do Valor Econômico de 17/10 (clipping da ABRAS);
– “Banco quer apoio do governo para barrar ação de ‘expurgo’” – Reportagem do DCI de 16/10;
– “Crise faz aumentar demanda por revisão de contrato em dólar” – Matéria da Gazeta Mercantil de 14/10 (reproduzida no site JusBrasil).
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Comunicado: atualização do blog
Caros leitores,
Viajo, nesta quinta-feira, para a cidade de Três Corações (MG), devendo retornar a Brasília apenas na próxima segunda-feira. Assim, neste período, o blog não será atualizado.
Bom final de semana a todos.
Viajo, nesta quinta-feira, para a cidade de Três Corações (MG), devendo retornar a Brasília apenas na próxima segunda-feira. Assim, neste período, o blog não será atualizado.
Bom final de semana a todos.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Vale a leitura! (Edição nº 90)
– “Você denunciaria?” – Artigo do advogado Eudes Quintino de Oliveira Lima, sobre o caso do assaltante que roubou um veículo e, ao constatar a presença de uma criança no banco traseiro, avisou a Polícia, no Migalhas de 13/10;
– “Amplio apoyo para um derecho de las mujeres” – Reportagem sobre projeto de lei que regula casos permitidos de aborto, na Argentina. Jornal Página12 de 13/10, em espanhol;
– “Delitos de lesa humanidad y delitos políticos” – Artigo do juiz federal Leopoldo Schiffrin, em espanhol, no Página12 de 13/10;
– “Dia Mundial contra a Pena de Morte” – Artigo do ministro Paulo Vannuchi, na Folha de S.Paulo de 10/10 (clipping da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão);
– “Coronel Brilhante Ustra é responsabilizado por torturas” – Reportagem do Consultor Jurídico de 9/10 que contém a íntegra da sentença do juiz Gustavo Santini Teodoro;
– “Home office requer cuidados para evitar processos judiciais” – Matéria da Gazeta Mercantil de 9/10 (clipping da assessoria Original123);
– “Um debate pobre demais” – Crítica do jornalista Luciano Martins Costa, sobre a cobertura dos 20 anos da Constituição Federal, no Observatório da Imprensa de 7/10.
– “Amplio apoyo para um derecho de las mujeres” – Reportagem sobre projeto de lei que regula casos permitidos de aborto, na Argentina. Jornal Página12 de 13/10, em espanhol;
– “Delitos de lesa humanidad y delitos políticos” – Artigo do juiz federal Leopoldo Schiffrin, em espanhol, no Página12 de 13/10;
– “Dia Mundial contra a Pena de Morte” – Artigo do ministro Paulo Vannuchi, na Folha de S.Paulo de 10/10 (clipping da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão);
– “Coronel Brilhante Ustra é responsabilizado por torturas” – Reportagem do Consultor Jurídico de 9/10 que contém a íntegra da sentença do juiz Gustavo Santini Teodoro;
– “Home office requer cuidados para evitar processos judiciais” – Matéria da Gazeta Mercantil de 9/10 (clipping da assessoria Original123);
– “Um debate pobre demais” – Crítica do jornalista Luciano Martins Costa, sobre a cobertura dos 20 anos da Constituição Federal, no Observatório da Imprensa de 7/10.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
A autocrítica da Folha
Repetida à exaustão, a frase de que Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S.Paulo são os únicos jornais de âmbito nacional do país passou a ser considerada uma verdade.
No último domingo (5/10), comentando sobre a fraca cobertura da campanha eleitoral em outras importantes cidades pela Folha de S.Paulo, o ombudsman do jornal destacou:
"É uma pena, mas não se pode deixar de reconhecer que a Folha não é um jornal nacional; é um diário paulistano de repercussão em todo o país." (Carlos Eduardo Lins da Silva)
No último domingo (5/10), comentando sobre a fraca cobertura da campanha eleitoral em outras importantes cidades pela Folha de S.Paulo, o ombudsman do jornal destacou:
"É uma pena, mas não se pode deixar de reconhecer que a Folha não é um jornal nacional; é um diário paulistano de repercussão em todo o país." (Carlos Eduardo Lins da Silva)
Bancos: Pedido de vista suspende processo do STJ
O recurso repetitivo sobre Direito Bancário (REsp 1.061.530/RS), da relatoria da ministra Nancy Andrighi, do STJ, foi suspenso, ontem (8/10), por pedido de vista do ministro Luis Felipe Salomão.
O processo pretende unificar a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre diversas questões envolvendo instituições financeiras e seus clientes. A matéria é responsável por verdadeira avalanche de recursos no STJ.
Até o término do julgamento, ficam suspensos, nas instâncias inferiores, todos os processos que versem sobe o tema.
Fernando Teixeira, repórter do Valor Econômico, esteve presente à sessão e escreveu sobre o julgamento.
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Confira a reportagem "STJ inicia análise de contratos de crédito", do Valor Econômico de 9/10, reproduzida pelo clipping eletrônico da AASP.
O processo pretende unificar a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre diversas questões envolvendo instituições financeiras e seus clientes. A matéria é responsável por verdadeira avalanche de recursos no STJ.
Até o término do julgamento, ficam suspensos, nas instâncias inferiores, todos os processos que versem sobe o tema.
Fernando Teixeira, repórter do Valor Econômico, esteve presente à sessão e escreveu sobre o julgamento.
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Confira a reportagem "STJ inicia análise de contratos de crédito", do Valor Econômico de 9/10, reproduzida pelo clipping eletrônico da AASP.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Um blog às quintas
Após seis meses longe da internet, o jornalista Mino Carta, publisher da revista Carta Capital, reinaugurou, esta semana, seu Blog do Mino.
Dado o perfil da revista, é natural que o blog se ocupe, em grande parte, de assuntos políticos. Mas a linguagem é bem diferente, mais informal e interativa, como deve ocorrer no que se convencionou chamar de blogsfera*.
Na versão antiga, Mino Carta fazia constantes comentários culinários. Pelo post sobre vinhos desta quinta (9/10), acreditamos que ele deverá continuar na mesma linha.
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Conheça o Blog do Mino.
* Em tempo: acho esse nome horrível.
Dado o perfil da revista, é natural que o blog se ocupe, em grande parte, de assuntos políticos. Mas a linguagem é bem diferente, mais informal e interativa, como deve ocorrer no que se convencionou chamar de blogsfera*.
Na versão antiga, Mino Carta fazia constantes comentários culinários. Pelo post sobre vinhos desta quinta (9/10), acreditamos que ele deverá continuar na mesma linha.
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Conheça o Blog do Mino.
* Em tempo: acho esse nome horrível.
Migalhas nº 2.000
Ocupado acompanhando os detalhes do julgamento do recurso repetitivo de Direito Bancário no STJ (REsp 1.061.530/RS, relatora a ministra Nancy Andrighi), acabei não postando nenhum comentário desde terça-feira.
Com isso, não parabenizei o informativo Migalhas ontem, 8/10, quando completou 2.000 edições!
Acompanho, com muito interesse, o Migalhas praticamente desde seu início, lá pelos idos de 2001. Neste período, o sucesso foi enorme e merecido, pois a equipe capitaneada pelo amigo Miguel Matos preencheu uma lacuna, rapidamente diferenciando-se dos demais sites jurídicos.
Não à toa, o Migalhas possui dezenas de milhares de leitores cadastrados.
Fica o nosso abraço a todos da equipe Migalhas.
Com isso, não parabenizei o informativo Migalhas ontem, 8/10, quando completou 2.000 edições!
Acompanho, com muito interesse, o Migalhas praticamente desde seu início, lá pelos idos de 2001. Neste período, o sucesso foi enorme e merecido, pois a equipe capitaneada pelo amigo Miguel Matos preencheu uma lacuna, rapidamente diferenciando-se dos demais sites jurídicos.
Não à toa, o Migalhas possui dezenas de milhares de leitores cadastrados.
Fica o nosso abraço a todos da equipe Migalhas.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Vale a leitura! (Edição nº 89)
– “O empresário Gilmar” – Reportagem de capa da Carta Capital desta semana, sobre o ministro presidente do STF;
– “Governo vai apoiar bancos no Supremo” – Matéria da Folha de S.Paulo de 6/10 (clipping do Ministério do Planejamento);
– “Mesmo morto, preso é julgado até pelo STJ” – Reportagem da Folha de S.Paulo de 5/10;
– “Seria mais difícil governar se PT tivesse feito Carta, diz Lula” – Matéria da Folha de S.Paulo de 5/10 (reproduzida no blog Democracia & Política);
– “STJ pode dar fim à avalanche de ações sobre contratos bancários” – Interessante reportagem de Fernando Teixeira para o Valor Econômico de 1º/10 (clipping da OAB-RJ);
– “Um decálogo para a advocacia pública” – Artigo de Maria Paula Dallari Bucci, no Migalhas de 1º/10.
– “Governo vai apoiar bancos no Supremo” – Matéria da Folha de S.Paulo de 6/10 (clipping do Ministério do Planejamento);
– “Mesmo morto, preso é julgado até pelo STJ” – Reportagem da Folha de S.Paulo de 5/10;
– “Seria mais difícil governar se PT tivesse feito Carta, diz Lula” – Matéria da Folha de S.Paulo de 5/10 (reproduzida no blog Democracia & Política);
– “STJ pode dar fim à avalanche de ações sobre contratos bancários” – Interessante reportagem de Fernando Teixeira para o Valor Econômico de 1º/10 (clipping da OAB-RJ);
– “Um decálogo para a advocacia pública” – Artigo de Maria Paula Dallari Bucci, no Migalhas de 1º/10.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Eleições sem festa
Estive pensando há alguns dias nas eleições deste final de semana. Um texto publicado hoje no informativo Migalhas animou-me a escrever sobre o tema. Como eram festivas as eleições há algumas décadas e como hoje elas caminham para o marasmo total.
São tantas regras, limitações e imposições que, a continuar nessa toada, em breve nossas eleições serão chatas como as dos EUA ou de alguns países europeus, onde mal se percebe que o dia é de escolha dos futuros governantes.
Os maiores responsáveis por tais regras são, de um lado, o Tribunal Superior Eleitoral, de outro, o Congresso Nacional. Atualmente, a boca de urna é proibida, os comícios não podem contar com artistas, o horário eleitoral não admite cenas externas ou efeitos visuais, alguns políticos estão vetados até de aparecer na propaganda de certos candidatos.
Isso para não falar nos chatíssimos debates eleitorais, com a participação de uma infinidade de candidatos nanicos e com tantas regras que o resultado costuma ser pior que o próprio horário eleitoral.
Assim, assinamos embaixo as palavras do Migalhas:
"Eleições
A propósito, seria tão bonito se no domingo, aniversário da Constituição, tivéssemos aquela festa nas ruas, com campanhas e tudo mais. Hoje em dia, a pretexto de tornar o processo eleitoral mais não sei o quê, acabou-se com a festa democrática que enfeitava as cidades. E a papelada que era jogada nas ruas, coisa que durava um dia só, era um sinal de que a democracia pulsava. Hoje, dia de eleição parece dia de Finados. E aqui, entre um e outro, ficamos com Finados, pois visitar os mortos é a garantia de que estamos vivos." (Migalhas)
Boa eleição a todos!
São tantas regras, limitações e imposições que, a continuar nessa toada, em breve nossas eleições serão chatas como as dos EUA ou de alguns países europeus, onde mal se percebe que o dia é de escolha dos futuros governantes.
Os maiores responsáveis por tais regras são, de um lado, o Tribunal Superior Eleitoral, de outro, o Congresso Nacional. Atualmente, a boca de urna é proibida, os comícios não podem contar com artistas, o horário eleitoral não admite cenas externas ou efeitos visuais, alguns políticos estão vetados até de aparecer na propaganda de certos candidatos.
Isso para não falar nos chatíssimos debates eleitorais, com a participação de uma infinidade de candidatos nanicos e com tantas regras que o resultado costuma ser pior que o próprio horário eleitoral.
Assim, assinamos embaixo as palavras do Migalhas:
"Eleições
A propósito, seria tão bonito se no domingo, aniversário da Constituição, tivéssemos aquela festa nas ruas, com campanhas e tudo mais. Hoje em dia, a pretexto de tornar o processo eleitoral mais não sei o quê, acabou-se com a festa democrática que enfeitava as cidades. E a papelada que era jogada nas ruas, coisa que durava um dia só, era um sinal de que a democracia pulsava. Hoje, dia de eleição parece dia de Finados. E aqui, entre um e outro, ficamos com Finados, pois visitar os mortos é a garantia de que estamos vivos." (Migalhas)
Boa eleição a todos!
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Um blog às quintas
O blog Toda Mídia é escrito pelo jornalista Nelson de Sá, que tem uma coluna homônima no jornal Folha de S.Paulo. O autor costuma comparar, diariamente, as principais coberturas de diferentes veículos. Nesta quinta (2/10), por exemplo, colocou lado a lado as capas de quatro grandes jornais estadunidenses, todos noticiando as medidas contra recessão aprovadas pelo Senado na véspera.
Sá compara também os três grandes jornais brasileiros (Folha, Globo e Estadão) e o maior jornal econômico (Valor), identificando os principais assuntos de suas primeiras páginas. O inusitado fica para a capa do China Daily, que merece post especial diário.
Como a cobertura da mídia é um dos temas centrais deste blog, fica a indicação.
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Conheça o blog Toda Mídia.
Sá compara também os três grandes jornais brasileiros (Folha, Globo e Estadão) e o maior jornal econômico (Valor), identificando os principais assuntos de suas primeiras páginas. O inusitado fica para a capa do China Daily, que merece post especial diário.
Como a cobertura da mídia é um dos temas centrais deste blog, fica a indicação.
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Valor defende ajuda jurídica a bancos
O jornal Valor Econômico – o mesmo que divulgou os estudos do Governo e da Advocacia-Geral da União de defender juridicamente os bancos contra a recuperação das perdas com planos econômicos do passado – apoiou, em editorial, a ajuda.
O ajuizamento de uma ação de argüição por descumprimento de preceito fundamental (ADPF) assinada pelo presidente da República é a solução apontada pelo jornal, sob o argumento de que o expediente "frearia, com uma única liminar, todas as decisões judiciais que estão determinando o pagamento das perdas até que o STF julgue o mérito da causa".
Direito na Mídia não entende o porquê da conclusão de que "diante do tamanho do problema, o único com capacidade de coordenar uma ação geral é mesmo o governo". Os banqueiros não possuem bons advogados para tanto? A Febraban não poderia coordenar as medidas necessárias? Os bancos precisam mesmo ser beneficiados por esta verdadeira assistência judiciária gratuita?
Para o Valor, não há alternativa: "caberá ao presidente Lula assinar de próprio punho uma ADPF para proteger os balanços dos bancos, se essa for a solução jurídica aprovada".
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Confira o editorial "O esqueleto do Plano Verão assombra o Tesouro" (Valor Econômico de 30/9, reproduzido no clipping do Ministério do Planejamento)
O ajuizamento de uma ação de argüição por descumprimento de preceito fundamental (ADPF) assinada pelo presidente da República é a solução apontada pelo jornal, sob o argumento de que o expediente "frearia, com uma única liminar, todas as decisões judiciais que estão determinando o pagamento das perdas até que o STF julgue o mérito da causa".
Direito na Mídia não entende o porquê da conclusão de que "diante do tamanho do problema, o único com capacidade de coordenar uma ação geral é mesmo o governo". Os banqueiros não possuem bons advogados para tanto? A Febraban não poderia coordenar as medidas necessárias? Os bancos precisam mesmo ser beneficiados por esta verdadeira assistência judiciária gratuita?
Para o Valor, não há alternativa: "caberá ao presidente Lula assinar de próprio punho uma ADPF para proteger os balanços dos bancos, se essa for a solução jurídica aprovada".
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Confira o editorial "O esqueleto do Plano Verão assombra o Tesouro" (Valor Econômico de 30/9, reproduzido no clipping do Ministério do Planejamento)
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Uma foto às quartas
Para quem perdeu o boletim
Se você, leitor do blog, não conferiu a edição nº 88 do boletim semanal Direito na Mídia, clique aqui e saiba mais sobre a versão jurídica do bolsa-banqueiro, em estudo na Advocacia-Geral da União, entre outros assuntos.
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Para receber automaticamente o boletim Direito na Mídia, basta adicionar seu email no campo
na coluna da direita deste blog e clicar em "Participe", ou escrever para contato@direitonamidia.com.br.
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